O novo Barrados...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
 
 
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Essas duas varetas são protagonistas da nova versão de 90210. Sim, para os que não sabem: fizeram uma nova versão. “Para que criar, se podemos copiar?” é o novo lema da CW, que está até preparando um spinoff de “Melrose Place” – como se uma vez já não tivesse sido (deprimente) o suficiente! Parece que estão tentando a todo custo reviver a época de ouro de Aaron Spelling, tarefa que a filhinha Tori “tenho-um-pênis” Spelling obviamente não conseguiu levar adiante – o que seria realmente bem difícil com suas únicas 3 células cerebrais. Newsflash: not gonna happen. Podemos não ter ficado mais inteligentes com o tempo, mas curtimos um tipo totalmente diferente de estupidez agora.


O novo 90210 é essencialmente igual ao primeiro, apoiando-se na trindade sagrada das séries e novelas adolescentes: drogas, sexo (ou falta dele) e “daddy issues”. Mas isso, obviamente, seguindo a máxima dos celulares da LG: capinhas diferentes para a mesma merda de sempre. Eu, como observadora sagaz, dei-me ao trabalho de listar algumas das aparentes diferenças da série nova para a original:


O vestuário: calças balonê e topetes não são exatamente epítomes do século XXI

A trilha sonora: Double U e Salt ‘n Peppa já devem estar mortos ou correndo atrás de seus próprios Reality Shows. P.S básico para o fato de que até Vanilla Ice fez seu programa, no qual tenta rap his way back to fame, mas, como era de se esperar, falha miseravelmente. É, Vanilla Ice, sabemos agora o que não se sabia há 15 anos: você não tem talento. Pelo menos evoluímos em ALGUM sentido.

Corte de custos: já que a produção não parece ter dinheiro para alimentar seus atores. Acho que eles viram que a audiência não estava lá aquelas coisas e decidiram que aquela história de lanchinho no set e ticket-alimentação era para fracos, e que as atrizes deveriam abdicar das coisas materiais como comida e se dedicar à redenção espiritual.

Cumprimento de cotas: Em vez dos gêmeos arianos, temos um par inter-racial com Dixon – filho negro adotado. Ah, além de um indiano muito óbvio. Acho que a tentativa de se mostrar “politicamente correta” seria mais sutil se mudassem o nome da série para “90210 - o CEP da tolerância racial”.

Sensualidade: Não, o adolescente norte-americano do século XXI não está mais contente em saber que existe sexo; ele precisa ver para crer! Logo nos primeiros 10 minutos de série, temos uma insinuação nada discreta de felação no estacionamento da escola – porque todo mundo sabe que isso nada diz “adolescência” como práticas sexuais em ambiente escolar logo depois do café-manhã.


A pior parte é que nada disso me impede de baixar religiosamente os novos episódios da série. Realmente, em se tratando de televisão, eu não tenho qualquer tipo de critério.

 
 
comentários: 1 Postar um comentário

Elas são tão magrinhas que dá vontade de chorar! Não aguento nem olhar muito tempo... acho que é por isso que ainda não vi um episódio completo.

Tenho a impressão que é uma espécie de Gossip Girl em Beverly Hills... É só um pequeno feeling...

 
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